Deficiência auditiva congênita: o que é, causas e tratamento
A deficiência auditiva congênita é uma condição que se manifesta pela perda auditiva desde o nascimento, podendo exercer um impacto significativo sobre o desenvolvimento da linguagem, bem como nos aspectos emocionais e sociais da criança.
Neste artigo, vamos explorar o que é a essa deficiência auditiva, suas principais causas e sintomas, bem como os tratamentos disponíveis para essa condição. Boa leitura!
O que é deficiência auditiva congênita?
A deficiência auditiva congênita, também conhecida como surdez congênita, é uma condição que afeta a capacidade auditiva desde o nascimento.
Essa limitação pode ter origem durante a gestação, manifestando-se no momento do parto ou agravar-se gradualmente com o tempo.
Ela pode variar em intensidade, abrangendo graus leves a profundos, e pode ocorrer tanto de maneira unilateral quanto bilateral, afetando um ou ambos os ouvidos.
Quais são as causas?
A deficiência auditiva congênita pode ter origens diversas, com a maioria dos casos estando ligada a fatores genéticos e/ou hereditários.
Os genes responsáveis podem ser herdados de um dos pais ou até de ambos, muitas vezes associados a síndromes genéticas específicas, tais como:
- Síndrome do Usher;
- Síndrome de Stickler;
- Síndrome de Pendred;
- Síndrome de Waardenburg;
- Síndrome de Jervell e Lange-Nielsen;
- Síndrome branquio-otorrenal (síndrome de Melnick-Fraser).
Além das influências genéticas, outras causas da deficiência auditiva congênita incluem fatores infecciosos, tóxicos, intercorrências no momento do parto e malformações. Essas causas abrangem:
- Doenças e infecções durante a gestação, como diabetes, rubéola, toxoplasmose, sífilis, CMV e HIV/Aids;
- Uso de álcool e drogas durante a gravidez;
- Parto prematuro;
- Lesões ocorridas durante a gestação;
- Ocorrência de doenças e infecções após o nascimento, como caxumba, meningite, sarampo e otite.
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Como identificar a deficiência auditiva congênita?
A identificação da deficiência auditiva congênita pode apresentar desafios, especialmente quando se trata de perdas auditivas leves em bebês e crianças pequenas.
No entanto, a detecção precoce desempenha um papel crucial nesse processo, e é importante estar atento a sinais de alerta específicos como a falta de resposta aos sons do ambiente e atrasos no desenvolvimento da fala e na compreensão da linguagem.
Vale ressaltar que a criança pode enfrentar dificuldades particularmente em ambientes com ruído de fundo, onde a perda auditiva pode se manifestar de maneira mais evidente.
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Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico dessa condição envolve abordagens distintas, adaptadas às diferentes fases do desenvolvimento infantil.
Um elemento central nesse processo é o “teste da orelhinha” ou exame de emissões otoacústicas, que desempenha um papel fundamental na triagem neonatal. Geralmente conduzido nas primeiras semanas de vida, seja na maternidade ou logo após o nascimento.
Além do teste da orelhinha, exames como o potencial evocado auditivo de tronco encefálico ou testes genéticos podem ser recomendados, oferecendo um panorama mais abrangente.
Já para crianças um pouco mais velhas, o diagnóstico da deficiência auditiva congênita envolve a avaliação clínica da fala e do desenvolvimento da criança, bem como o exame de timpanometria.
Como tratar deficiência auditiva congênita?
O tratamento da deficiência auditiva congênita é altamente individualizado, adaptando-se à gravidade e à causa específica da condição.
Nos casos de perda auditiva irreversível, a escolha do tratamento é influenciada pelo grau da deficiência.
Para perdas auditivas leves a moderadas, aparelhos auditivos podem ser benéficos, enquanto em situações mais graves, implantes cocleares podem ser considerados.
Além disso, a terapia desempenha papel crucial no aprimoramento da capacidade auditiva, bem como no suporte ao desenvolvimento da linguagem e comunicação.
Quais são os impactos da deficiência auditiva congênita?
A deficiência auditiva congênita acarreta uma ampla gama de impactos que reverberam em várias esferas da vida da criança afetada. Esses efeitos se estendem desde o desenvolvimento da linguagem e aprendizado até aspectos emocionais e sociais.
No âmbito da linguagem e aprendizado, a perda auditiva pode não apenas retardar esses processos cruciais, mas também reduzir a capacidade de concentração e influenciar negativamente o desempenho escolar.
Além disso, a deficiência auditiva congênita pode dificultar a comunicação interpessoal, levando a barreiras em ambientes ruidosos ou em grupos, o que pode resultar em isolamento social e impactar as conexões sociais.
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